Análises e Entendimentos Necessários Para O Crescimento de uma Empresa

No Brasil temos um déficit muito grande de conhecimento quando o assunto é gestão de empresas, principalmente quando falamos das pequenas e médias. A bagunça ocorre de maneira generalizada, não envolvendo apenas a parte jurídica da coisa.

O problema disso tudo é que empresas que nascem com a base enfraquecida não conseguem se desenvolver com o passar do tempo. Em uma comparação simplória, seria o mesmo que tentar construir uma casa sem uma fundação e alicerce firmes, pode até crescer até um determinado ponto, mas a queda é certeira.

Também não é novidade para ninguém que no mundo empresarial existem diversas formas de gerir uma atividade econômica, sendo difícil escolher uma que seria a “correta”, porém, conseguimos identificar alguns padrões nos perfis de executivos e gestores de empresas, que passaremos a analisar de agora em diante.

O perfil de gestor mais encontrado é o chamado gestor tradicionalista, o qual toma decisões em situações do presente com base em experiências do passado, evitando aquilo que deu errado e aumentando investimentos naquilo que já deu certo um dia.

Em um primeiro momento pode passar por sua cabeça que essa seria a atitude mais correta a se tomar nas empresas, entretanto, o mundo empresarial está sempre evoluindo e inovando, não sendo adequado nem prudente utilizar experiências antigas para decisões sobre esse futuro.

Outro perfil muito comum é do gestor pragmático, aquele que fundamenta a maioria das suas decisões com base no presente, habituado com modismos e sempre atento as notícias que aparecem no dia a dia, sejam elas boas ou más, sentindo o dever de estar sempre atualizado.

Mais uma vez você deve estar se perguntando: E qual o problema de estar informado e tomar decisões com base em atualizações cotidianas? A resposta é simples, como essas pessoas são muito atentas ao presente, atuam quase sempre de forma reativa com relação aos impactos futuros, onde encontramos uma grande falta de planejamento e uma gestão baseada em surpresas e imprevisibilidades.

O perfil ideal seria o do gestor estratégico, que é a pessoa que olha o presente com os olhos a partir do futuro desejado, ou melhor, que idealiza o futuro da empresa, quais os melhores caminhos a se tomar, e embasa suas decisões em um planejamento estratégico amplamente divulgado com os principais setores internos da empresa. É fazer o exercício de se transportar mentalmente para um futuro desejável e a partir de lá olhar para trás, para o presente, e perguntar o que deve ser feito hoje para que o idealizado no futuro se concretize.

O objetivo aqui não é definir que existe apenas uma forma de se gerir uma empresa, porém, se analisarmos as maiores empresas do mundo, são aquelas que de alguma forma criaram o próprio futuro, ou seja, tomaram atitudes no decorrer do caminho conforme delimitado em um planejamento estratégico.

Finalizo com uma frase de Charles Kettering: “Meu interesse está no futuro porque é lá que vou passar o resto da minha vida”.

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